Passenger.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Ele ainda tem algo a dizer, para, olha para a mão vê as duas moedas que conseguiu, olha para algo, olha para si mesmo e quando vê que nada conseguiu, com uma cara perdida, mas já acostumada faz um comentário já conhecido por muitos: “É, na sociedade de hoje não se pode esperar muito”. Por um momento ele se transforma, se transforma naquele que não tem o que temer aquele que parece saber sobre a vida, mas logo se recorda de que na vida acima de tudo, se precisa viver, e então volta para si e sai do ônibus, na chuva, caçando um lugar onde dormir e quem sabe amanhã conseguir algo melhor.