sábado, 27 de novembro de 2010
Não podendo existir nada disso
O que nos resta?
Resta o que nos fazemos
Mas o que fazemos, as vezes fazemos por tal
Faça o queres já dizia o poeta
Faça o que tentas, já esse
Fazendo o procurado
Fazendo os desabrigados
Os desabrigados dos sonhos
Fazendo da noite sua casa
A noite é sua casa
Ela é tua alvorada
Aquela fonte modificada
Sua fonte de inspiração
Salvemo-nos da grande desgraça
Salvemo-nos no amor
Algo que floresce cada dia mais
Algo que floresce e de repente se vai
Não sei o que dizer
Mas quem vai saber o que pensei?
Agora sou um soldado que pede
Que pede algo em troca
Eu não queria lutar pelo desnecessário
Só queria algo que valesse a pena
Algo que me valesse
Algo que me acobertasse
Sei que foi assim
Meio distraído, foi como recebi
E nada fiz pra isso
Apenas soube que nada precisava provar
E sempre sabendo que não precisava
Não preciso saber de nada
As vezes ninguém vê
E todos sabem que é lindo
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